Homem branco, casado e pai de família, Francisco Joze da Silva tinha 53 anos de idade (pouco mais ou menos) quando Dom Pedro foi aclamado Imperador do Brasil. Encontrava-se, então, estabelecido como lavrador no Arraial da Capela de São Domingos da Bocaina, filial da Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Ibitipoca, Termo da Vila de Barbacena, Comarca do Rio das Mortes, Província de Minas Gerais.
Ignoro a origem e filiação desse que é meu pentavô. Consegui apurar, todavia, que ele se casou, em fins do século XVIII, com Joaquina Eria dos Reis, filha legítima de Francisco dos Reis Esgueira, e de Maria da Conceição Ferreira.
Quando da Aclamação, Francisco e Joaquina estavam casados, portanto, havia mais de duas décadas e Joaquina já era, então, uma mulher quadragenária, havendo concebido e dado à luz, oito (ou mais) filhos de Francisco: José e Maria (gêmeos), Francisco, Manoel, Anna, Joaquina, Francisca, e Antonio. Os seis primeiros foram batizados no templo de Nossa Senhora da Conceição, em Ibitipoca, quando ele era ainda capela filial da Matriz de Nossa Senhora da Piedade da Vila de Barbacena. Já os dois últimos foram batizados no templo de São Domingos da Bocaina quando ele era apenas uma ermida, ereta havia pouco, nas mesmas circunstâncias que o templo de Ibitipoca. Todos esses oito estavam na menoridade – Maria Joaquina (a filha mais velha), porém, provavelmente já se encontrasse casada com Francisco Ignacio de Souza (que, ao tempo da Aclamação, estaria com 29 anos de idade, pouco mais ou menos).
A família de Joaquina havia se estabelecido naquela região havia mais de meio século. Seu pai, Francisco dos Reis Esgueira (meu hexavô), era natural da Freguesia de São Miguel da Fermelã, Termo da Vila de Angeja, Comarca da Esgueira, Província da Beira. Falecera aos 2 de Novembro de 1812, havendo sido sepultado na Ermida de São Domingos da Bocaina. Já sua mãe, Maria da Conceição Ferreira (minha hexavó), era natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Prados, Termo da Vila de São José, Comarca do Rio das Mortes, Província de Minas Gerais. Não consegui apurar quando ou onde ela faleceu (sei apenas que foi depois de 1815). Os pais e avós maternos de Maria da Conceição estavam sepultados na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Prados.
Joaquina tinha, pelo menos, dez irmãos: Antonio dos Reis Ferreira (casado com Maria Thereza de Jezus, filha legítima de Manoel Francisco da Silva, e de Izabel Francisca do Espirito Santo); Joze dos Reis Esqueira (casado com Feliciana Maria de Jezus, filha legitima de Henrique Ferreira Velho, e de Jozefa Maria de Jezus); Maria (que não sei se chegou à idade adulta); Francisco Joze dos Reis (casado com Genoveva Joaquina de Jezus, filha legitima de Henrique Ferreira Velho, e de Jozefa Maria de Jezus); Valentina Delfina dos Reis (casada com Antonio Francisco da Rocha); Manoel dos Reis Ferreira (casado com Maria Vicencia de Jezus, filha legitima de Henrique Ferreira Velho, e de Jozefa Maria de Jezus); Constança Albina dos Reis; Venancio Alves dos Reis; Hipolita Jacinta dos Reis (casada com Francisco da Costa); e Luiz Antonio dos Reis (casado com Gertrudes Amatildes). Ao lado de seus cunhados, Francisco Joze da Silva solicitou e obteve, no ano de 1819, terras nas cabeceiras do Córrego de São João, no Sertão da Mantiqueira, que confinavam com as terras de que sua esposa era herdeira.
Dos filhos de Francisco e Joaquina, descendo de dois: Francisco Joze da Silva Junior (possivelmente a criança que foi batizada aos 9 de Agosto de 1801, embora no registro conste como Francisca em vez de Francisco) e Joaquina Carolina dos Reis (batizada aos 9 de Junho de 1805). Ao tempo da Aclamação, aquele tinha 21 anos de idade e esta 17 – e ambos, ainda solteiros, viviam sob o poder pátrio.
Ignoro a origem e filiação desse que é meu pentavô. Consegui apurar, todavia, que ele se casou, em fins do século XVIII, com Joaquina Eria dos Reis, filha legítima de Francisco dos Reis Esgueira, e de Maria da Conceição Ferreira.
Quando da Aclamação, Francisco e Joaquina estavam casados, portanto, havia mais de duas décadas e Joaquina já era, então, uma mulher quadragenária, havendo concebido e dado à luz, oito (ou mais) filhos de Francisco: José e Maria (gêmeos), Francisco, Manoel, Anna, Joaquina, Francisca, e Antonio. Os seis primeiros foram batizados no templo de Nossa Senhora da Conceição, em Ibitipoca, quando ele era ainda capela filial da Matriz de Nossa Senhora da Piedade da Vila de Barbacena. Já os dois últimos foram batizados no templo de São Domingos da Bocaina quando ele era apenas uma ermida, ereta havia pouco, nas mesmas circunstâncias que o templo de Ibitipoca. Todos esses oito estavam na menoridade – Maria Joaquina (a filha mais velha), porém, provavelmente já se encontrasse casada com Francisco Ignacio de Souza (que, ao tempo da Aclamação, estaria com 29 anos de idade, pouco mais ou menos).
A família de Joaquina havia se estabelecido naquela região havia mais de meio século. Seu pai, Francisco dos Reis Esgueira (meu hexavô), era natural da Freguesia de São Miguel da Fermelã, Termo da Vila de Angeja, Comarca da Esgueira, Província da Beira. Falecera aos 2 de Novembro de 1812, havendo sido sepultado na Ermida de São Domingos da Bocaina. Já sua mãe, Maria da Conceição Ferreira (minha hexavó), era natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Prados, Termo da Vila de São José, Comarca do Rio das Mortes, Província de Minas Gerais. Não consegui apurar quando ou onde ela faleceu (sei apenas que foi depois de 1815). Os pais e avós maternos de Maria da Conceição estavam sepultados na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Prados.
Joaquina tinha, pelo menos, dez irmãos: Antonio dos Reis Ferreira (casado com Maria Thereza de Jezus, filha legítima de Manoel Francisco da Silva, e de Izabel Francisca do Espirito Santo); Joze dos Reis Esqueira (casado com Feliciana Maria de Jezus, filha legitima de Henrique Ferreira Velho, e de Jozefa Maria de Jezus); Maria (que não sei se chegou à idade adulta); Francisco Joze dos Reis (casado com Genoveva Joaquina de Jezus, filha legitima de Henrique Ferreira Velho, e de Jozefa Maria de Jezus); Valentina Delfina dos Reis (casada com Antonio Francisco da Rocha); Manoel dos Reis Ferreira (casado com Maria Vicencia de Jezus, filha legitima de Henrique Ferreira Velho, e de Jozefa Maria de Jezus); Constança Albina dos Reis; Venancio Alves dos Reis; Hipolita Jacinta dos Reis (casada com Francisco da Costa); e Luiz Antonio dos Reis (casado com Gertrudes Amatildes). Ao lado de seus cunhados, Francisco Joze da Silva solicitou e obteve, no ano de 1819, terras nas cabeceiras do Córrego de São João, no Sertão da Mantiqueira, que confinavam com as terras de que sua esposa era herdeira.
Dos filhos de Francisco e Joaquina, descendo de dois: Francisco Joze da Silva Junior (possivelmente a criança que foi batizada aos 9 de Agosto de 1801, embora no registro conste como Francisca em vez de Francisco) e Joaquina Carolina dos Reis (batizada aos 9 de Junho de 1805). Ao tempo da Aclamação, aquele tinha 21 anos de idade e esta 17 – e ambos, ainda solteiros, viviam sob o poder pátrio.
* Francisco Joze da Silva e Joaquina Eria dos Reis aparecem, em 1839, no mapa populacional do Arraial da Capela de Nossa Senhora da Ajuda dos Cristais (Freguesia do Senhor Bom Jesus do Campo Belo, Termo da Vila de São Bento do Tamanduá, Comarca do Rio das Mortes). Francisco ali havia se estabelecido como lavrador. Sabia ler e escrever e tinha então onze escravos. Aparece também num abaixo-assinado feito em Cristais, em 1836, por meio do qual os habitantes deste arraial solicitavam a mudança da sede do município de Tamanduá para a povoação da Formiga. Em 1839, seu filho homônimo (meu tetravô) ainda vivia sob sua autoridade. Este só veio a se casar, no começo da década seguinte, com Francisca Antonia de Jezus, de quem não tenho maiores informações. Joaquina Carolina dos Reis, por sua vez, já se encontrava casada com Manoel José Pinheiro (meu tetravô), igualmente estabelecido em Cristais.
** Francisco Joze da Silva e Joaquina Eria dos Reis faleceram e foram sepultados no Arraial da Capela de Nossa Senhora da Ajuda dos Cristais. Primeiro ela, em data que ignoro (entre 1839 e 1847), depois ele (entre 1847 e 1851).
** Francisco Joze da Silva e Joaquina Eria dos Reis faleceram e foram sepultados no Arraial da Capela de Nossa Senhora da Ajuda dos Cristais. Primeiro ela, em data que ignoro (entre 1839 e 1847), depois ele (entre 1847 e 1851).
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